quarta-feira, 25 de maio de 2011

Avaliação mercedes benz 2012


A Mercedes pôs a mão na consciência e mudou o tratamento que vinha dispensando à Classe C. Desde a chegada da terceira geração do modelo médio, em 2007, a montadora traçou um plano para “aproximá-lo” conceitualmente dos modelos de entrada da marca, os Classes A e B. O problema é que essa aproximação se deu pela perda de glamour da linha de médios, principalmente na estética e na qualidade dos materiais empregado no acabamento, como a falta de detalhes e o uso de plásticos rígidos. O resultado foi desastroso.

A média história de vendas da Classe C, desde sua primeira geração em 1993, era de aproximadamente 400 mil unidades por ano. Já a atual geração manteve uma média de apenas 250 mil unidades por ano em quatro anos de vida. A perda de quase 40% das vendas do Classe C mundo afora comoveu a Mercedes. Tanto que decidiu promover “o mais profundo face-lift da história da marca” – forma marqueteira de valorizar a correção de um grave erro de avaliação.

No Brasil a história é bem diferente. O C teve sucesso, principalmente por causa do reposicionamento do modelo, com versões com preço inicial abaixo de R$ 120 mil. A linha de médios responde por 60% das vendas da marca, que este ano deve alcançar as 10 mil unidades – o dobro de dois anos atrás. Situação que o Classe C pode ajudar a melhorar, já que os benefícios dessa renovação chegam por aqui da mesma forma. Como o objetivo era injetar luxo e glamour, foi no interior que ocorreram as mudanças mais impressionantes.

Os três modelos que inicialmente chegam ao mercado brasileiro – C180 Classic, C200 Avantgard e C250 Sport – são os de entrada da linha. Mesmo assim já transmitem muito claramente a ideia de luxo.

No revestimento, todas as superfícies plásticas são soft-touch com aplicações em laca ou alumínio escovado, dependendo da versão. Detalhes são em cromado e em metal galvanizado – semelhante a alumínio –, dando contornos ao painel frontal, às entradas de ar e aplicados a botões, alavanca de câmbio e comandos. O desenho dos instrumentos, do volante multifuncional e dos bancos cria uma identificação com modelos superiores, como o CLS e o Classe E. Até mesmo o display interno aumentou – de 3 para 5 polegadas na C180 e para 7 polegadas na C250, que dispõe de navegação por GPS.

O desenho exterior buscou ampliar a percepção de esportividade do modelo. As principais mudanças foram na parte frontal. Ali, o para-choque apresenta volumes maiores nas extremidades que valorizam a robustez do desenho. Os conjuntos óticos ganharam contornos sinuosos na parte superior, o que quebra uma pouco a imagem sisuda que o modelo oLinkstentava.

Nas extremidades inferiores do para-choque, uma linha de leds compõe o day-light – equipamento que será obrigatório na Europa para veículos novos a partir de 2012. Na traseira, o para-choque ganhou uma forte proeminência que passa a funcionar como um aerofólio. Com as mudanças, o coeficiente de penetração aerodinâmica melhorou: era de 0,29 Cx e passou para 0,26.

Via: Noticias Automotivas

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